26 agosto, 2012

ANA promove cursos para gestão da água


A ANA –Agência Nacional de Águas abriu inscrições para cinco cursos gratuitos: outorga do direito de uso dos recursos hídricos, modelagem da qualidade da água em reservatório, elaboração de spots de rádio e manuseio de plataforma web rádio, hidrologia básica e qualidade de água em reservatórios.
Os cursos integram o projeto Água – Conhecimento para Gestão, viabilizados por convênio entre a ANA, a Fundação Parque Tecnológico Itaipu e a Itaipu Binacional. 
Haverá cursos inteiramente a distância e mistos (presenciais e a distância). As despesas com passagens, hospedagem e diárias são por conta do aluno ou de sua instituição em caso de atividades presenciais. A relação dos cursos pode ser acessada no link http://www. aguaegestao.com.br/pt-br/ cursos/abertos.(Fonte  Revista ABES)

Pecém gera energia com as ondas do mar


Já estão operando no Porto do Pecém, a 60km de Fortaleza, as duas primeiras unidades de produção de energia elétrica a partir dos movimentos das ondas. É o primeiro sistema na América Latina, que funciona com braços mecânicos articulados que sobem e descem com o movimente do mar. Na outra ponta, o movimento empurra um pistão que pressiona água para fazer girar as turbinas.
O projeto é da Coppe/UFRJ e está em testes, depois de aplicados investimentos de R$ 15 milhões. A energia gerada por esses braços mecânicos – que podem ser montados em série - será consumida no próprio Porto do Pecém.(Fonte: Revista ABES)



As duas primeiras unidades em funcionamento no Porto do Pecém

Fim dos lixões depende de mais recursos

A maior parte dos estados e municípios brasileiros ainda não elaborou seu Plano de Gestão de Resíduos Sólidos, embora estivesse estabelecido em lei que todos ficariam fora de acesso a recursos federais se não concluíssem o plano até 2 de agosto. Dados do Ministério do Meio Ambiente registram apenas 47 pedidos de verba para essa tarefa.
Saburo Takahashi, gerente de projetos da Secretaria de Recursos Hídricos e Ambiente Urbano do Ministério do Meio Ambiente, acredita que há pouco intereses de estados e municípios na elaboração dos planos, embora reconheça que a verba federal disponível para isso é pequena. No ano passado, houve destinação de R$ 42 milhões para essa finalidade, dos quais R$ 36 milhões foram usados. Este ano não houve liberação de recursos, tendo sido postos à disposição apenas os R$ 6 milhões que não haviam sido executados em 2011.(Fonte: Revista ABES)

CNRH quer controlar micropoluentes


O Conselho Nacional de Recursos Hídricos (CNRH), do Ministério do Meio Ambiente (MMA), aprovou moção que propõe ações de ciência e desenvolvimento de tecnologias destinadas à melhoria de técnicas de monitoramento e tratamento de cursos d’água para abastecimento humano e seus afluentes. O objetivo é incentivar a pesquisa e a adoção de tecnologias capazes de retirar da água distribuída às residências as nanopartículas - porções de material de apenas alguns átomos de tamanho, com propriedades muito diferentes do mesmo material em grandes quantidades - poluentes, orgânicas e inorgânicas, além de eliminar
os micro-organismos patogênicos. “Essas nanopartículas poluentes não são eliminadas com o tratamento atual que se dá à água, por isso é necessário investir em pesquisa e tecnologia, e no uso de membranas importadas para melhorar o processo”, explica o coordenador-geral de Mudanças Globais de Clima do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Sanderson  Leitão, conselheiro do CNRH/MMA. Segundo ele, os métodos atuais não são efetivos. “A tendência é aumentar a contaminação por micropoluentes que causam, por exemplo, câncer, infertilidade, outros distúrbios metabólicos e endócrinos, para citar alguns problemas, e isso é muito preocupante”, insiste Leitão, autor dessa moção junto ao Conselho.
No texto da moção consta uma lista de micropoluentes emergentes, provenientes de medicamentos, drogas ilícitas, produtos de beleza, higiene pessoal e limpeza, de aditivos industriais, aditivos de gasolina, agrotóxicos e produtos resultantes da transformação desses micropoluentes.
Segundo Sanderson Leitão, essas são algumas das substâncias que escapam ao tratamento dado à água no Brasil. (Fonte: MMA/ Resvista ABES)

25 agosto, 2012

Plansab em consulta


O Ministério das Cidades (MCidades) abriu consulta pública via internet para que a sociedade apresente sugestões à proposta do Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab). A consulta estará abertura durante 40 dias no site do MCidades. Até 4 de setembro, a população poderá sugerir emendas aditivas, substitutivas e supressivas nas 153 páginas da proposta.
O plano foi elaborado pela Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental (SNSA ) para ser o instrumento do Estado na condução da política pública de saneamento básico. Vai definir as metas e estratégias de governo para o setor, nos próximos 20 anos, a fim de universalizar o acesso aos serviços de saneamento.
Os interessados em participar da consulta podem se cadastrar no site do MCidades.
(http://www4.cidades.gov.br/consulta_ plansab/src/sistema/index). (Fonte: Abes-DN)

Congresso Brasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental em Goiania


ETE ecológica em Petrópolis


A empresa Águas do Imperador, de Petrópolis (RJ), inaugurou em julho uma estação de tratamento de esgotos capaz de, por meio de um sistema diferenciado de aeração, aumentar a eficiência do tratamento e reduzir o consumo de energia em 30%. A concepção da estação, que vai tratar 11 milhões de litros de esgotos por dia e beneficiar 30 mil moradores de dois bairros da Cidade Imperial, inclui uma estufa para produção de mudas de espécies nativas para reflorestamento, telhado ecológico sobre os tanques, iluminação em LED de alto desempenho, estação meteorológica, reaproveitamento da água da chuva e um auditório com 30 lugares- espaço dedicado à realização de eventos de educação ambiental para a sociedade. Na construção da ETE foram preservadas as árvores originais do terreno e recuperada a vegetação da margem do rio Piabanha. Houve também o alargamento das calçadas no entorno da unidade e instalação de novos equipamentos urbanos.
A inauguração da ETE Piabanha dá seguimento ao programa de despoluição das bacias dos rios da cidade, iniciado em 2000, que visa a universalização do tratamento de esgotos no município.
Petrópolis já conta com as ETE s Palatinato e Quitandinha, 12 estações menores, seis biodigestores, sendo a segunda cidade do Estado do Rio em tratamento de esgotos, conforme dados divulgados pelo Instituto Trata Brasil.
Com a ETE Piabanha, o município atinge a marca de 77% de esgotos urbanos tratados.

Telhado ecológico da ETE Piabanha

Ainda esse ano, entram em operação as estações de tratamento de esgoto de Nogueira e Corrêas, além dos biodigestores do Córrego Grande e Vila Rica, elevando para 85% o percentual de esgotos urbanos tratados em Petrópolis. A partir de 2013, serão construídas as estações de tratamento do Itamarati, Cascatinha, Itaipava e Pedro do Rio.(Fonte: REVISTA ABES)

Inpa: tratamento de água com luz do sol


O pesquisador Roland Vetter, do Inpa – Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia desenvolveu um  equipamento que desinfecta a água por meio da exposição aos raios ultravioleta do sol, que matam os germes e dispensam o uso de qualquer produto químico.
O poder de desinfecção dos raios ultravioletas é conhecido há muitos anos. O sistema de Vetter é capaz de tornar águas sujas de rios e lagos em água potável, e já foi testado com sucesso em aldeias remotas na
Região Amazônica.
O equipamento foi apresentado durante a reunião anual do SBPC. É compacto e agrupa tudo em uma única
caixa alimentada por energia solar. Pesa apenas 13kg quilogramas, purifica 400 litros de água por hora. Ou seja, a inovação é portátil, podendo ser transportada facilmente para comunidades rurais distantes.
O custo varia de R$1,5 a R$10 mil, dependendo das condições onde o aparelho será instalado. (Fonte: REVISTA ABES).